Escrever este texto tem sido uma tarefa desafiadora, uma jornada que já completa um ano. Encontro-me exausto, mas satisfeito e, acima de tudo, realizado.
Lembro-me de estar no topo do Brasil, no Pico da Bandeira, a terceira montanha mais alta do nosso país. Eu olhava a imensidão ao meu redor e me questionava como foi rápido chegar ao topo. Refletia sobre as dimensões do tempo e os intricados caminhos desta realidade, tentando entender como eu poderia causar impacto em um mundo tão fragmentado pela falta de empatia humana.
Tudo começou quando tive a ideia de criar algo chamado "Arte da Onda". Desde então, fui à Chapada dos Veadeiros para reconectar-me com minha essência. Do lá, viajei para o Rio de Janeiro, onde trabalhei meu ego. Depois, subi até o Caparaó para encontrar meu pai e plantar as primeiras sementes das EcoPulseiras, minhas pequenas juçaras. Em seguida, fui a Belo Horizonte para unir meus fragmentos e retornei a Trancoso para encontrar minha mãe e dar vida à nossa marca. Trabalhamos nos detalhes dos materiais e nos acabamentos, entendendo e treinando a produção. Fui até São Paulo em busca de melhores materiais, compreendi o mercado e a demanda. E quando você pensa que a marca tem apenas um ano, percebe que já trabalhou nela por dois.
Esta marca é uma construção coletiva, quase altruísta, de várias pessoas que se inspiraram em um ideal e decidiram contribuir para ele. Posso me perder nos agradecimentos, então tentarei ser breve e conciso, deixando minha família de lado, pois já agradeço a eles desde já.
Agradeço à Mari Maci, criadora da logo, à Dani Negrão, principal apoiadora, e a todos que contribuíram e se dispuseram a abraçar uma ideia quando ela ainda era apenas uma semente, prestes a germinar.
Grato, Sidharta Y. M. Haus
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